quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Franquelim

O dr. Franquelim, atenção, não tem culpa de nada. Ou pelo menos assumo isso mesmo, para bem da inocência de um texto que tem menos culpa ainda. Não é relevante que o dr. Franquelim tenha, de facto, sido bandido. O que é relevante é que o dr. Franquelim andou, como diria a minha mãe, lá metido. Tenha essa sido ou não a pior decisão da sua carreira, a qual nos deveria interessar muito pouco. Poderemos, até, assumir que o dr. Franquelim é rapaz distraído, que lhe passou tudo aquilo ao lado, que nem reparou, ocupadinho que estava com os seus afazeres. O que não podemos, valha-nos qualquer réstia de dignidade, ainda que pobrezinha, é dar-lhe uma Secretaria de Estado. Não há aqui física quântica. Já na defesa pública que fez Álvaro Santos Pereira, aí sim, aproximamo-nos perigosamente da dita.

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